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auto-exotismo
Produz-se, a partir da idealização das metrópoles, uma espécie de auto-exotismo, em que o intelectual “periférico” percebe a realidade que o circunda como “exótica”. O exotismo permite, por um lado, o distanciamento ante os costumes da própria sociedade, trazendo um olhar antropológico. Por outro, introduz negatividade na sua auto-representação, que leva à visão etnocêntrica das culturas populares de origem africana, indígena ou mista. (VENTURA, Roberto. Civilização nos trópicos. In Estilo Tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 1991).